É fácil querer polícia na Unb se é você que, por não ser mulher, negro, homossexual ou pobre, não tem de aturar as abordagens violentas/abusivas e/ou discriminatórias. É fácil querer policia na Unb se é você que tem um carro ou laptop pra zelar. É fácil querer polícia na Unb se é você que, não participando do movimento estudantil e sindical, não vai ter nas assembleias da sua categoria a pm lhes vigiando ou nas justas manifestações contra reitoria a polícia lhes reprimindo. É fácil, muito fácil, reproduzir o senso comum de que polícia é igual a segurança. De que polícia é a cura da criminalidade. Difícil, para alguns, é parar pra refletir que a causa da criminalidade é a extrema desigualdade de classes que o modo de proução capitalista gera, a pobreza, a falta de condições de se arrumar um emprego com salário adequado pra se viver e sustentar sua família ou emprego com "simples" estabilidade. E pensar que esta mesma sociedade impreguina a todos por seu consumismo e desejo de status, mas que enquanto uma minoria abastarda pode ter tudo o que quiser, uma maioria da população pobre não terá essa mesma condição. Polícia é sim repressão. Segurança, não, está podemos e devemos exigir, mas que vão desde reivindicações de iluminação em pontos estratégicos, pavimentação de vias para pedestres, contratação de um corpo de seguranças não terceirizados mas do quadro efetivo e capacitados para lidar com proteção humana e que estejam com laços estreitos com as outras categorias de trabahadores e estudantis (e não a serviço dos descabimentos da Reitoria), transporte com maior frequência - principalmente a noite - dentro do campus para que não sejamos obrigadas a nos arriscar subindo até a L2 sob risco de estupros ou assaltos.
A causa da criminalidade na UnB é, sobretudo, o consumo indiscriminado de drogas, a falta de iluminação e o despreparo dos agentes de segurança.
Eu moro e sempre morei em Ceilândia. Sempre estudei em escola pública. Já passei fome. Estudo num curso noturno para poder trabalhar durante o dia - não por fetiche, mas por necessidade. Ao contrário de muitos membros da chapa, que moram no Plano Piloto e na região do lago Paranoá, eu não sou de família "burguesa" nem preciso forçar a barra dizendo que estudante é igual ao proletariado para aliviar minha "culpa revolucionária" por ter nascido com dinheiro.
E outra coisa: vê se aprende a escrever. Você estuda na UnB, então pelo menos devia ter aprendido a escrever direito - a não ser que seja fã de Paulo Freire. Então, para te ajudar, vou corrigir algumas coisas que você escreveu, ok?
Outra coisa: polícia NÃO é igual a segurança, mas é um fator essencial dentro do conjunto que promove a segurança em um lugar. Eu pago impostos para sustentar um aparato de segurança, e quero ser beneficiado pela proteção que ele pode oferecer como qualquer outro cidadão.
Não fuja da questão central com subjetivismos ou "barrismos" (sem qualquer rigor análitico) ou com correções ortográficas em comentários de blog para aparentar uma pseudo "excelencia", quado na verdade só demonstra sua mediocridade.
A polícia é um aparato de "Proteção ao cidadão", ou isso é apenas o caráter ideológico mais básico para justificar a ação policial? Não é a defesa do cidadão que vemos diariamente sendo defendida pela polícia nas ruas, é a defesa da manutenção da atual sociedade capitalista que massacra a maioria da população (a classe trabalhadora). Que quando os trabalhadores das cidades satélites ou do Entorno, vão fazer uma manifestação (contra o aumento da passagem, por creches, por moradia, etc) a polícia está lá para massacrar donas de casa, crianças, militantes comunitários, etc. e supostamente "defender os cidadãos". A questão é: Quais cidadãos? Os donos das empresas de ônibus, a prefeitura, etc.
Devemos superar o discurso ideológio estatal e entender as coisas em seus sentidos hitóricos, suas essencias. Historicamente falando, para que serve a polícia senão para garantir a estabilidade numa sociedade permeada por contradições sociais? E estas contradições sociais, elas são uma mera "criação ideológica" da "esquerda" ou elas realmente existem? O que dizer das relebiões dos operárioa de Jirau, de Suape, das rebeliões no entorno do DF contra o aumento das passagens, da Grécia, do Egito, do Chile, etc.
POR UMA UNIVERSIDADE POPULAR A SERVIÇO DA CLASSE TRABALHADORA!
sabem o que um PM respondeu durante uma manifestação das mulheres da unb contra os estupros na universidade, quando perguntado onde estava a policia quando o estupro ocorreu? "tava comendo a puta da tua mãe" foi o que ele disse. e nao me digam q isso é um caso isolado, o que é que a policia faz todos os dias nas favelas desse pais? Nas manifestações de rua? Porque que quando acontece um estupro nao aparece um PM enquanto que quando acontece manifestação a policia aparece em peso pra defender o "direito de ir e vir" dos carros e decer cassetete em estudante e trabalhador? Querer policia é achar que policia é segurança e isso é achar que nossa sociedade nao tem problemas estruturais. Isso é algo sério e falo pois eu mesma ja tive essa visao de que policia trazia segurança...mas a realidade destroi aos poucos as visoes equivocadas....
Impressionante como os liberais são favoráveis a destruição de tudo de progressista que o estado pode oferecer (serviços públicos universais: educação, saúde, transporte, etc), mas são favoráveis (extremamente favoráveis, diga-se de passagem)ao enrijecimento do Estado policial-prisional. Vai gostar de lamber uma bota de milico assim na puta que pariu!
é fácil n querer pm na unb quando são vcs que saem pixando muros por aí
ResponderExcluirÉ porque não são vocês que têm que andar no campus a noite!
ResponderExcluirÉ fácil querer polícia na Unb se é você que, por não ser mulher, negro, homossexual ou pobre, não tem de aturar as abordagens violentas/abusivas e/ou discriminatórias. É fácil querer policia na Unb se é você que tem um carro ou laptop pra zelar. É fácil querer polícia na Unb se é você que, não participando do movimento estudantil e sindical, não vai ter nas assembleias da sua categoria a pm lhes vigiando ou nas justas manifestações contra reitoria a polícia lhes reprimindo. É fácil, muito fácil, reproduzir o senso comum de que polícia é igual a segurança. De que polícia é a cura da criminalidade. Difícil, para alguns, é parar pra refletir que a causa da criminalidade é a extrema desigualdade de classes que o modo de proução capitalista gera, a pobreza, a falta de condições de se arrumar um emprego com salário adequado pra se viver e sustentar sua família ou emprego com "simples" estabilidade. E pensar que esta mesma sociedade impreguina a todos por seu consumismo e desejo de status, mas que enquanto uma minoria abastarda pode ter tudo o que quiser, uma maioria da população pobre não terá essa mesma condição. Polícia é sim repressão. Segurança, não, está podemos e devemos exigir, mas que vão desde reivindicações de iluminação em pontos estratégicos, pavimentação de vias para pedestres, contratação de um corpo de seguranças não terceirizados mas do quadro efetivo e capacitados para lidar com proteção humana e que estejam com laços estreitos com as outras categorias de trabahadores e estudantis (e não a serviço dos descabimentos da Reitoria), transporte com maior frequência - principalmente a noite - dentro do campus para que não sejamos obrigadas a nos arriscar subindo até a L2 sob risco de estupros ou assaltos.
ResponderExcluirPolícia não é segurança, é repressão, sim!
A causa da criminalidade na UnB é, sobretudo, o consumo indiscriminado de drogas, a falta de iluminação e o despreparo dos agentes de segurança.
ResponderExcluirEu moro e sempre morei em Ceilândia. Sempre estudei em escola pública. Já passei fome. Estudo num curso noturno para poder trabalhar durante o dia - não por fetiche, mas por necessidade. Ao contrário de muitos membros da chapa, que moram no Plano Piloto e na região do lago Paranoá, eu não sou de família "burguesa" nem preciso forçar a barra dizendo que estudante é igual ao proletariado para aliviar minha "culpa revolucionária" por ter nascido com dinheiro.
E outra coisa: vê se aprende a escrever. Você estuda na UnB, então pelo menos devia ter aprendido a escrever direito - a não ser que seja fã de Paulo Freire. Então, para te ajudar, vou corrigir algumas coisas que você escreveu, ok?
impreguina = impregna
abastarda = abastada
policia = polícia
Outra coisa: polícia NÃO é igual a segurança, mas é um fator essencial dentro do conjunto que promove a segurança em um lugar. Eu pago impostos para sustentar um aparato de segurança, e quero ser beneficiado pela proteção que ele pode oferecer como qualquer outro cidadão.
Caro Anônimo acima (Felipe Melo),
ResponderExcluirNão fuja da questão central com subjetivismos ou "barrismos" (sem qualquer rigor análitico) ou com correções ortográficas em comentários de blog para aparentar uma pseudo "excelencia", quado na verdade só demonstra sua mediocridade.
A polícia é um aparato de "Proteção ao cidadão", ou isso é apenas o caráter ideológico mais básico para justificar a ação policial? Não é a defesa do cidadão que vemos diariamente sendo defendida pela polícia nas ruas, é a defesa da manutenção da atual sociedade capitalista que massacra a maioria da população (a classe trabalhadora). Que quando os trabalhadores das cidades satélites ou do Entorno, vão fazer uma manifestação (contra o aumento da passagem, por creches, por moradia, etc) a polícia está lá para massacrar donas de casa, crianças, militantes comunitários, etc. e supostamente "defender os cidadãos". A questão é: Quais cidadãos? Os donos das empresas de ônibus, a prefeitura, etc.
Devemos superar o discurso ideológio estatal e entender as coisas em seus sentidos hitóricos, suas essencias. Historicamente falando, para que serve a polícia senão para garantir a estabilidade numa sociedade permeada por contradições sociais? E estas contradições sociais, elas são uma mera "criação ideológica" da "esquerda" ou elas realmente existem? O que dizer das relebiões dos operárioa de Jirau, de Suape, das rebeliões no entorno do DF contra o aumento das passagens, da Grécia, do Egito, do Chile, etc.
POR UMA UNIVERSIDADE POPULAR A SERVIÇO DA CLASSE TRABALHADORA!
E QUE VENHA A TEMPESTADE!
http://www.youtube.com/watch?v=WzxZ-HP9_LA&feature=player_embedded
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=J5yjgnwm-Js&feature=player_embedded
Cenas como esta são comuns nas periferias, favelas e comunidades proletárias pelo brasil afora.
ow, se vcs querem "superar o discurso ideológio estatal", pq apoiar tudo na mão do estado?
ResponderExcluirVocês devem ter uma fixação sexual básica por mim, né? Pode falar, eu sei que sou lindo. ;)
ResponderExcluirsabem o que um PM respondeu durante uma manifestação das mulheres da unb contra os estupros na universidade, quando perguntado onde estava a policia quando o estupro ocorreu?
ResponderExcluir"tava comendo a puta da tua mãe" foi o que ele disse.
e nao me digam q isso é um caso isolado, o que é que a policia faz todos os dias nas favelas desse pais? Nas manifestações de rua? Porque que quando acontece um estupro nao aparece um PM enquanto que quando acontece manifestação a policia aparece em peso pra defender o "direito de ir e vir" dos carros e decer cassetete em estudante e trabalhador? Querer policia é achar que policia é segurança e isso é achar que nossa sociedade nao tem problemas estruturais.
Isso é algo sério e falo pois eu mesma ja tive essa visao de que policia trazia segurança...mas a realidade destroi aos poucos as visoes equivocadas....
Impressionante como os liberais são favoráveis a destruição de tudo de progressista que o estado pode oferecer (serviços públicos universais: educação, saúde, transporte, etc), mas são favoráveis (extremamente favoráveis, diga-se de passagem)ao enrijecimento do Estado policial-prisional. Vai gostar de lamber uma bota de milico assim na puta que pariu!
ResponderExcluirFelipe Melo, é que você é tão previsível e repetitivo que podemos sempre saber que é você, ainda que você busque o anonimato.
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